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Conteúdo atualizado em 13.03.2024


Centro Cultural exibe exposição de cerâmica

Marianne Ramalho, Assessoria de Comunicação da PUSP-B
16/03/2017

Centro Cultural exibe exposição de cerâmica

A exposição “Terra com Fogo” da artista plástica Silvia Gottardo integra o Projeto Atelier & Arte da Seção de Eventos Culturais da Prefeitura do Campus USP de Bauru (PUSP-B) e está aberta à visitação pública no Centro Cultural do campus até o dia 31 de março.

A mostra pode ser vista de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. O Centro Cultural localiza-se no Campus da USP, na Alameda Dr. Octávio Pinheiro Brisolla, 9-75, na Vila Universitária, em Bauru.

A exposição exibe 100 peças de objetos de arte e utensílios domésticos em cerâmica, como mandalas, travessas, pratos, vasos, entre outros.

Silvia nasceu em Igaraçu do Tietê (SP) e cresceu em Barra Bonita, cidade que tem muitas cerâmicas. Quando criança brincava com seu avô manuseando argila, atividade que repetiu mais tarde com sua filha aos 3 anos de idade.

Em 1991 na cidade de Ribeirão Preto (SP) aprendeu as primeiras técnicas de modelagem e também teve seu primeiro contato com queimas de baixa temperatura e Raku.

Em 2000, morando em São Paulo, conheceu a queima de alta temperatura e se apaixonou pela técnica que usa até hoje. Desde então nunca mais parou com a cerâmica, e em 2016 decidiu fazer da arte a sua profissão oficial se sentindo plenamente realizada.

A artista já participou de diversas exposições coletivas e individuais em São Paulo e em Bauru, inclusive já expôs no Centro Cultural da USP em maio de 2012.

Interessados no seu trabalho podem entrar em contato no telefone: (14) 99743-6409, no e-mail: sigotta@hotmail.com ou no Facebook: si.gotta.    

Técnica de alta temperatura

Na técnica de alta temperatura se pega a argila, modela a peça, espera secar e leva ao forno pela primeira vez a 800 graus centígrados no período de sete horas. Depois é feita a esmaltação e a peça volta para o forno e vai a uma temperatura de 1.200 graus centígrados, sendo que o tempo varia de nove a doze horas de queima. O resfriamento da peça é natural, pelo período de 12 horas dentro do forno já desligado.

A peça se torna um refratário e esta queima tem uma singularidade, com nuances diferentes, sendo que a cada queima o resultado pode ser diferente, inclusive com um aspecto fossilizado.

A ceramista Silvia Gottardo e suas obras

Crédito da foto: Giane Quintela

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